O deputado Rosemberg Pinto (PT), procurou a mídia para defender a tese de que nada mudou no Recôncavo baiano, após a morte da prefeita e correligionária dele Rilza Valentim, de São Francisco do Conde. Rosemberg afirmou que a posse do vice, Evandro Almeida (PP), não lhe impõe um revés político, já que Almeida é apadrinhado politicamente por Cacá Leão, candidato a deputado federal.
“Não muda nada nessa questão da política lá. O prefeito continua na mesma linha e vai apoiar a mim e a Solla [Jorge, ex-secretário da saúde e candidato a deputado federal]. Inclusive na posse [na última segunda-feira] ele assumiu publicamente esse compromisso”, garantiu. O petista, no entanto, reconheceu que o desenho pode mudar de figura, no caso da administração pública, já que a forma de condução é intrínseca a cada gestor.
“Ele está chegando e quer dar a cara dele. Ele tem o jeito dele. É mudança de forma, mas não de conceito”, repetiu. Ainda sobre a possibilidade de qualquer rusga entre Evandro e Rilza, que poderia preterir PP a PT, neste período de campanha, Rosemberg Pinto se utilizou de uma decisão do próprio Evandro para apagar qualquer faísca de um possível incêndio.
“Ele [Evandro] convidou a irmã de Rilza para retornar ao cargo de Ouvidora do Município. O Tribunal de Contas sugeriu que ela saísse na gestão anterior e Rilza retirou. Se houvesse qualquer possibilidade isso não aconteceria”, apostou Pinto. Com informações BN
