Pra quem conhece a política em Itapetinga, já deve ter percebido, que esse pleito será totalmente diferente de qualquer um outro que já aconteceu no município. Veja que todos os grupos perderam apoio, mas também receberam.
Começando pelo grupo da situação, onde era PT 13, mas que agora lança seu candidato a prefeito, pelo PDT-12 (Tiquinho), subdividindo com o professor Alécio Chaves, que também era PT, mas se lança candidato pelo PSD-55. Mas a situação não só subdivide, ela também agrega o PR 22, de Léo Matos e Kátia Espinheira, e o PV 43, do ex-deputado Edigar Mão Branca e Neide Fernandes, que em pleitos passados eram oposição.
No campo da oficial oposição, PMDB-15 e DEM-25, dos ex-prefeitos Michel Hagge e Dr. José Otávio Curvelo, perdem a ex-vice-prefeita Kátia Espinheira e o PC do B-65 de Gilson de Jesus; e subdividem com o ex-presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, o também candidato pelo PSDB-45, Adriano Alcântara, que ainda leva consigo o PSDC 27, de Gildásio Queiroz, que pela lógica, votaria contra o grupo de situação.
Essa é uma eleição de resultados imprevisíveis, uma vez que, já dá sinal de polarização entre o candidato do governo (Tiquinho/PDT) e o candidato da real oposição (Rodrigo/PMDB).
Agora a grande pergunta é: uma vez polarizando essas duas forças, será que os votos de Adriano e seu grupo de apoio voltam aos seios do PMDB/DEM?; por outro lado, os votos de Alécio, magoados em nível nacional com a questão do Golpe, retornam ao grupo do poder, o qual ele fazia parte politicamente? quem perdeu e quem ganhou? e os membros do PT, uma vez que, a sigla não lança candidato na majoritária e nem declara apoio oficial a nenhum dos quatro candidatos, vão votar em quem?
Por Roberto Alves
2 comentários em “ITAPETINGA: UMA POLÍTICA INUSITADA E UM RESULTADO IMPREVISÍVEL”
eu to com 12, é tiquinho
Bela matéria, a analogia do editor e precisa e atual, a conjuntura política de Itapetinga é motivo de indefinição, até porque a campanha ainda não foi totalmente para as ruas. Há muitas divisões mais também, há muitos votos a conquistar, principalmente quando vemos o DEM se prestar o servido babá, gigolor e de ofice boy de luxo.
WASHINGTON MENDES