Decisão do magistrado mantém a prisão preventiva dos acusados de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de soltura dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, acusados de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro.
Trio cumpre prisão preventiva, decretada para evitar que tentem atrapalhar o andamento das investigações e do processo.
Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, tinha solicitado transferência para uma sala de Estado Maior. Esta solicitação também foi negada pelo magistrado. Os acusados apresentaram nesta semana uma lista de 67 pessoas para serem ouvidas.
Entre as testemunhas estão o prefeito do Rio, Eduardo Paes. No entanto, cabe a Moraes decidir se ouve ou não as pessoas indicadas. O magistrado pode decidir pela coleta do depoimento de todos, ou de apenas uma parte das testemunhas apontadas. Elas foram apresentadas pelas defesas dos réus, para alegar inocência.
Os três acusados foram citados na delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes.
No mês passado, a Primeira Turma do Supremo acatou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra os irmãos Brazão e contra Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe e o major Ronald Paulo de Alves Pereira – que também são apontados como envolvidos nas mortes.
Fonte: Correio brasiliense