Funcionários solicitam que a prefeitura apresente a tabela de vencimentos.
Guarda Municipal e Salvamar são alguns dos setores que estão parados.
Os servidores municipais de Salvador decidiram nesta quinta-feira (24) paralisar as atividades. Eles realizaram caminhada saindo do Campo Grande, em direção à prefeitura de Salvador, localizada no Centro Histórico da cidade, durante a manhã.
Os servidores solicitam que a prefeitura apresente a tabela de vencimentos para a conclusão da minuta do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) da categoria. De acordo com a assessoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), eles participam de uma mesa permanente de negociação sobre o PCV, mas não foram informados sobre valores e decisões do documento final do plano.
Segundo o Sindseps, os serviços paralisados são: Guarda Municipal, salvamento aquático (Salvamar), fiscalização e operação de agentes da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador ( Sucop), fiscalização do comércio informal pelos funcionários da Secretária de Ordem Pública (Semop) e professores da educação. Com relação aos 30% do efetivo que deve permanecer nas atividades, o sindicado diz que é a prefeitura que tem de prover o mínimo de funcionários ativos.
Ainda de acordo com informações do sindicato, na sexta-feira (24) pela manhã, os servidores vão até a Secretaria de Gestão (Semge) cobrar ao secretário Alexandre Paupério, que as solicitações deles sejam atendidas. Por meio de nota, o secretário disse que o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos está em discussão desde meados do ano passado, com significativos avanços. Ainda segundo Paupério, o prazo para o encaminhamento à Câmara é 30 de abril.
“Já participamos de várias reuniões com as lideranças sindicais e, na próxima segunda-feira [28], teremos outro encontro na mesa permanente de negociação. Não há nenhum motivo para a manifestação dos servidores. O importante é que os servidores continuaram trabalhando normalmente e todos os serviços oferecidos pela prefeitura não sofreram nenhum impacto com a manifestação”, explica. Fonte:G1/globo