A vitória que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente, comemora agora, em 2022, chega com quatro anos de atraso. Vamos aos fatos para melhor entendermos:

Em 12 julho de 2017, o então juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de cadeia. Isso tem pouco mais de 5 anos.

Na época na pesquisa Datafolha Lula tinha 30% das intenções de voto; Marina Silva, 17%; Bolsonaro, 14% e Ciro Gomes, 5%.

Datafolha de 02 de outubro, Lula, 35%; Bolsonaro 17% e Marina, 13%. Em 24 de janeiro de 2018 o TRF condena Lula e aumenta apena para 12 anos e um mês. 

Datafolha de 04 dezembro, Lula aparece com 36%; Bolsonaro, 18%; Marina, 10% e Ciro 7%. No segundo turno 51% a 33% para Lula. Datafolha de 31 de janeiro de 2018, Lula com 36%; Bolsonaro, 18% e Ciro, 7%. 

7 de abril de 2018, Lula foi preso. Mandou prender no dia 5, foi preso no dia 7. Datafolha de 16 abril, Lula tinha 34% e Bolsonaro, 15%.

No dia 11 de junho sai um Datafolha com Lula pontuando 30% e Bolsonaro , 17%. Datafolha de 22 de agosto, Lula, 39%; Bolsonaro, 19%.

Em 1 de setembro de 2018 o TSE indeferiu a candidatura de Lula, e a partir daí, Bolsonaro assume a liderança na corrida das eleições, de 2018.

A perseguição continuou. Lula preso, a juíza Gabriela Hardt, no dia 06 de fevereiro, de 2019, condenou Lula a 12 anos e 11 meses pelo episódio do sítio, sentença que ela copiou de Moro. Copiou tanto, que ela não teve nem o cuidado de trocar o nome apartamento (sentença do moro) e colocar sítio. Ela copiou e colou. O TRF 4 não viu nada de anormal nisso. A Lava Jato foi mesmo uma operação política.

No dia 15 abril de 2021 o STF anula as condenações do Lula por 8 a 3, por conta da incompetência do juiz Sérgio Moro.

Por Roberto Alves, com informações
do jornalista Reinaldo Azevedo