A empresária Samara Rodrigues de Oliveira, de 38 anos, se emociona ao falar sobre as dezenas de pessoas que vão em busca de restos de carne em seu açougue, no Bairro CPA 2, em Cuiabá. Ela já chegou a ver pessoas comendo a carne crua ou trocando de camiseta para se passar por outro e assim conseguir mais um saco de “ossinho”. Veja vídeo:
“Tem pessoas que comem o ossinho cru quando chega [a doação] ali [na fila]. Alguns que pegam não têm sal ou óleo para cozinhar. Mães vêm com cinco crianças e tentam pegar mais de um saco. Como vou negar para uma mãe que tem cinco crianças para alimentar?”.
Repercussão nacional
A empresária ficou surpresa com a forma que a notícia sobre a fila para doação se espalhou rapidamente pelo Brasil. No início, ela e o marido, conhecido como Doca, não pretendiam dar entrevistas.
No entanto, a expectativa de Samara é que a repercussão sobre a fome que assola os moradores do entorno do CPA retorne em ajuda para as famílias que lotam a calçada ao lado do Atacadão da Carne.
Fonte: Mídia News