Com o governo do Presidente Temer caindo pelas tabelas, cortando direitos trabalhistas e benefícios sociais, dificilmente o PMDB terá um projeto nacional para ser apresentado, em 2018. Nessa eleições, essa hipótese ainda ganha mais realidade com as derrotas no Rio e em São Paulo, centros mais importantes do país. O PT que caiu da terceira para a décima posição no número de prefeituras, ainda tem em Lula o seu único nome viável para disputar a presidência.
Ficou claro nas urnas que ainda continuará a polarização, em 2018, entre o PT e o PSDB, o que vem o correndo desde 94. O PSDB não se une e tem em seus quadros três caciques que não comem no mesmo prato: o chanceler José Serra, que levou a pior derrota na sigla, por tentar dividir o partido, com apoio quase que explícito a Marta Suplicy, do PMDB, o senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; esse último, saiu fortalecido no partido, com a vitória do empresário João Dória Júnior à prefeitura paulista, ainda no primeiro turno.
Partidos menores como o PC do B e Psol, aumentaram seu eleitorado, com significantes vitórias, mas ainda não têm força para liderar um projeto nacional, podendo se acoplar ao PT, para o ‘tudo ou nada’ da esquerda brasileira. Por fora, ainda correm nomes que podem figurar entre essa polarização (PT/PSDB), como é o caso do senador Ronaldo Caiado (DEM), nome defendido pelo prefeito de Salvador, ACM Neto; e o de Ciro Gomes, do PDT.
Por outro lado, a Força-tarefa da Lava-Jato tentará a todo custo prender Lula, mas caso essa ofensiva judicial não o consiga levá-lo à prisão, a disputa em 2018 deverá ser entre o ex-presidente e um nome do PSDB, que provavelmente, será o do maior vencedor na disputa municipal, o governador paulista Geraldo Alckmin. É nesse ponto que os tucanos terão sua maior dificuldade: a disputa interna, onde divisões poderão ocorrer e rachar o partido.
Por Roberto Alves
1 comentário em “LULA AINDA É UMA MÁQUINA DE FAZER VOTOS”
esse é o meu eterno presidente e se Deus quiser, ele voltará