O tenente-coronel Mauro Cid foi um dos poucos indivíduos que acompanharam o ex-presidente Jair Bolsonaro após o término do segundo turno das eleições de 2022. Durante esse tempo, Bolsonaro se isolou no Palácio da Alvorada, recebendo apenas um seleto grupo de aliados e se recusando a admitir publicamente a vitória de Lula.
“Mas para isso se tornar um golpe… os generais conversaram com Bolsonaro e disseram que não havia nada a ser feito. Qualquer intervenção militar levaria a décadas de regime autoritário. Ninguém quer mais isso, não é mais viável”, declarou o tenente-coronel a um confidente.
Cid firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal em 9 de setembro. Em seus depoimentos, ele confessou ter manipulado o sistema do Ministério da Saúde para emitir um falso certificado de vacinação contra a Covid-19 e admitiu ter vendido dois relógios recebidos pelo governo brasileiro, repassando o dinheiro ao ex-presidente.
Fonte: A Postagem